Após uma rebelião de cerca de 24 horas e duas tentativas de fuga registrada nesta semana, cerca de 70 presos foram transferidos da unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) para outras unidades penitenciárias da cidade e da região de Curitiba. Desses, 25 foram encaminhados para a PEL 1. Outros 25 foram direcionados à Casa de Custódia de Londrina (CCL). Na manhã deste sábado (10), 19 detentos – considerados os líderes do último motim – foram transferidos para unidades da região de Curitiba.
Em entrevista à RPC, o coordenador de Direitos Humanos da OAB Londrina, José Carlos Mancini, disse que visitou a PEL 2 neste sábado e encontrou os presos concentrados em três pátios cobertos. Segundo ele, todos os detentos têm acesso à água, luz, alimentação e sanitários.
Durante o sábado, a reportagem não conseguiu contato com representantes do Depen, da diretoria da PEL 2 ou com o juiz da VEP, Katsujo Nakadomari, para comentar a situação da unidade após a rebelião. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP) também não confirmou o número de presos transferidos.
A rebelião comandada pelos presos da unidade dois da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) terminou por volta das 10h10 de quarta-feira (7), praticamente 24 horas depois do início do motim. Dois presos conseguiram fugir durante o motim.
Dos 11 presos feitos reféns durante a rebelião, um foi arremessado do telhado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na noite de quarta, vítima de traumatismo craniano. A queda foi de uma altura estimada de 15 metros. Outros sete presos ficaram feridos.
Em uma coletiva de imprensa concedida logo após o fim da rebelião, ainda na quarta-feira, o diretor do Depen, delegado Luiz Alberto Cartaxo de Mouta, disse que o motim – que tinha como propósito uma fuga em massa – foi comandado pela facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele disse haver vários indícios de que a facção determinou a rebelião na unidade londrinense.
Confira fotos dos estragos pós-rebelião na Penitenciária Estadual de Londrina
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