A publicação de charges satirizando o profeta Maomé e o Islamismo levou o Charlie Hebdo a ser vítima de uma tragédia, no início do ano, quando radicais islâmicos fuzilaram parte dos jornalistas que produziam o jornal. O massacre na sede do semanário francês foi interpretado (acertadamente) pelo mundo todo como um monstruoso atentado à liberdade de expressão. A opinião pública de dezenas de países se solidarizou com o jornal na ocasião.
À época a publicação rodava no vermelho e corria o sério risco de ir à falência. Após o atentado, as receitas com vendas da publicação ultrapassaram a cifra de 12 milhões de euros. O semanário obteve também 4,3 milhões de euros em doações provenientes de 36 mil pessoas de 84 países, mas decidiu repassar o valor às vítimas e suas famílias. (RD)
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