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Vandalismo

Depredação não respeita idade

Os casos de vandalismo e roubo nas escolas do interior do estado indicam que estes parecem ser problemas concentrados em Curitiba. As regiões atendidas pelos núcleos de educação de Ponta Grossa, Guarapuava e Londrina, que juntas são responsáveis por aproximadamente 400 escolas em cerca de 50 cidades, apresentaram sete ocorrências de roubo e vandalismo, do início do ano pra cá, de acordo com a polícia, núcleos e diretores de escolas.

Apesar disso, o problema não deixa de incomodar. Vidros quebrados e muros pichados lideram o ranking. Nem mesmo uma das escolas mais antigas do Paraná, o Colégio Estadual Regente Feijó, é respeitada. O colégio fica no Centro de Ponta Grossa, próximo a bares noturnos e é comum, segundo o diretor Claiton Antônio Bentivera, encontrar na segunda-feira algum dano. O pagamento do conserto sai da verba necessária para a manutenção da escola e da compra de material de expediente, laboratório e esportivo.

Em Foz do Iguaçu, segundo a Patrulha Escolar, 12 ocorrências de vandalismo são registradas ao mês, a maioria em colégios situados na região de favelas. Na Escola Estadual Arnaldo Bussato, bairro Três Lagoas, nem mesmo alarme e vigia particular evitam os furtos. Na tarde do último sábado, um grupo de adolescentes entrou na escola sem o guarda perceber, arrancou telhas e conseguiu chegar até a cantina. Eles acabaram saindo às pressas do colégio sem nada levar porque o alarme disparou. Até agora os culpados não foram identificados, mas sabe-se que alguns deles circulam pelo colégio disfarçados de estudantes. Segundo a diretora Dulce Wernke, as ocorrências de furtos só não são mais freqüentes porque a escola paga um vigia particular com dinheiro da Associação de Pais e Mestres.

Armas

Alguns dados da Patrulha Escolar mostram que a violência ainda não entrou nas escolas de Ponta Grossa, mas está no portão, à espreita. Das dez armas apreendidas pela polícia em todo o estado neste ano, cinco foram na cidade – outras quatro facas foram encontradas no município. "As cinco armas de fogo e as quatro brancas poderiam ter entrado nos colégios e causado tragédias para a cidade, se não tivéssemos apreendido os alunos antes que chegassem as escolas", diz o coordenador da Patrulha Escolar da cidade, Darane Luiz Alves de Oliveira.

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