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Conselho Nacional de Saúde

Deputada apresenta projeto para suspender nova resolução do CNS que trata do aborto no SUS

Deputada apresenta projeto para suspender nova resolução do CNS que trata do aborto no SUS
Norma adiciona ao SUS a garantia do “direito ao aborto legal, assegurando a assistência integral e humanizada à mulher” (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

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Nesta quinta-feira (5), a deputada federal Chris Tonietto (PSL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Mista contra o Aborto, protocolou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 375/2021, que tem como objetivo suspender o efeito da Resolução nº 617, do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

A resolução foi criada em agosto de 2019, porém somente agora foi homologada pelo Ministério da Saúde e publicada no Diário Oficial da União na terça-feira (3). A norma adiciona ao Sistema Único de Saúde (SUS) diretrizes como a garantia do “direito ao aborto legal, assegurando a assistência integral e humanizada à mulher”.

“O aborto consiste no assassinato intrauterino do bebê, não possuindo qualquer relação com a saúde da gestante ou com qualquer tema relacionado à saúde pública no Brasil”, disse a deputada.

A resolução, que também determina a garantia de cirurgias transexualizadoras, é acompanhada de citações polêmicas. Em um dos trechos, o documento cita que a norma se trata de uma “jornada de lutas para o enfrentamento do projeto conservador e ultraliberal em curso”. Em tom ideológico, o documento também cita o objetivo de defender o SUS de um “processo de desmonte que ameaça o direito à saúde”.

Na terça-feira (3), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, que assinou a resolução do CNS, fez uma publicação em suas redes sociais afirmando que é a favor da vida e que as novas normas não representam da posição do ministério. O ministro disse, ainda, que os representantes da pasta foram “voto vencido” e que a legislação determina que as deliberações do CNS sejam publicadas no Diário Oficial da União.

Em publicação nesta quinta-feira, a autora do PDL que suspende os efeitos da resolução afirmou que aguarda a revogação da norma pela pasta de Saúde. “Aguardamos, também, a revogação da Resolução por parte do Ministério da Saúde. O Brasil não aceitará a legalização do aborto de forma alguma!”, disse Chris Tonietto.

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