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Post publicado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST).
Post publicado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST).| Foto: Reprodução X MTST

O deputado estadual Danilo Balas (PL-SP) informou neste sábado (30) que protocolou uma representação no Ministério Público (MP) contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), para que seja apurado o crime de intolerância religiosa.

O parlamentar criticou uma publicação feita pelo movimento, na última sexta-feira (29), com uma imagem de Jesus Cristo na cruz com a inscrição “bandido bom é bandido morto”.

“Acabamos de protocolar no @mpsp_oficial uma representação pedindo que seja averiguado possível crime de intolerância religiosa na publicação do @mtst que causou enorme polêmica e indignação em plena Sexta-Feira Santa”, escreveu o parlamentar, na rede X.

E ele ainda ressaltou: “Não nos calaremos diante de ataques a nossa fé e à liberdade religiosa!”.

A publicação do MTST causou uma grande revolta nas redes sociais. O post viralizou em poucos minutos e conta com mais de 4 mil curtidas e quase 9 mil comentários, neste domingo (31). Alguns seguidores criticaram o movimento, classificando-o como “terrorista”.

No sábado (30), o MTST se justificou sobre a postagem dizendo que houve “uma falta de interpretação da imagem e da mensagem” e indicou a leitura do Evangelho de São Lucas, capítulo 23. Também apontaram o caso como uma “distorção” e “fake news”.

O pré-candidato à prefeitura de São Paulo e um dos líderes do MTST, Guilherme Boulos (Psol), também se posicionou sobre o caso dizendo que foi uma “distorção” do seu opositor à prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (PL).

“Ricardo Nunes tirou a Sexta-feira Santa para distorcer o post de um movimento social e criar terrorismo moral. Isso mostra que sua aliança com o bolsonarismo não é apenas eleitoral. É de princípio e de método”, escreveu Boulos.

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