O deputado federal paranaense Hermes Parcianello (PMDB) desembarcou nos Estados Unidos por volta de 13h desta segunda-feira. O parlamentar saiu do Brasil na noite de domingo para acompanhar o trabalho do FBI no caso do desaparecimento da estudante Carla Vicentini, 22 anos.
A paranaense foi vista pela última vez no dia nove de fevereiro saindo do Adega Bar and Grill, em Newark, New Jérsei, acompanhada de um americano - que está sendo procurado pela polícia.
Por telefone, Parcianello informou que terá uma audiência às 17h (horário de Brasília) com o cônsul-geral adjunto do Brasil em Nova York, George Prata. Na reunião, o deputado pretende questionar a ajuda da diplomacia brasileira na solução do caso. "Não é possível passado mais de 20 dias do desaparecimento da Carla e a família não ter nenhuma notícia concreta", diz o deputado, por telefone. Na agenda do deputado ainda estão visitas ao bar onde Carla foi vista pela última vez, à casa de Maria Eduarda Ribeiro (Duda - que dividia o apartamento com Carla) e à Interpol (International Criminal Police Organization - ICPO). "Preciso conversar com a Interpol que é através dela que o FBI e a Polícia Federal do Brasil poderão unir forças neste caso", conta Parcianello.
Para Tânia Vicentini, mãe de Carla, a ida do parlamentar aos EUA é uma esperança de obter informações sobre a filha. "É uma pessoa que está lá perto e pode nos dar notícias sobre a Carla, já que a polícia trabalha em silêncio".
O FBI, que havia interrogado a família da estudante na quinta-feira, voltou a entrar em contato por telefone na noite de domingo. Segundo Tânia, foi um telefonema rápido. "Foram três ou quatro perguntas sobre a Carla. Eles pediram para eu ficar calma que em breve teria notícias", conta animada. "Eu percebi na voz dos policiais uma certa euforia. Acho que eles estão perto de solucionar o caso", acredita.
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