Brasília - Às vésperas de uma semana esvaziada no Congresso em decorrência do feriado de Corpus Christi (dia 7), os defensores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Navalha saíram em busca de 15 assinaturas que alegam faltar para sua instauração – e resolveram montar uma operação de vigília para obter êxito. De acordo com o último levantamento, há 156 assinaturas, além de 25 que aparecem repetidas.

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Como parte da estratégia de vigília, hoje à tarde os deputados Júlio Delgado (PSB-MG), Júlio Redecker (PSDB-RS) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) definem a "estratégia final" para obter as assinaturas até amanhã. "A cada hora liga um colega dizendo que recebe pedidos em tom de exigência para retirar a assinatura", disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Para o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), o esforço da oposição vai prevalecer sobre a suposta pressão exercida pelos governistas. "A orientação no partido é para todo mundo assinar, falta pouco." O líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), negou qualquer pressão.

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