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Câmara

Deputados querem votar aumento de salários antes de MPs do PAC

Brasília – Líderes da base governista defendem a votação ainda nesta semana do projeto que reajusta o salário dos parlamentares de R$ 12,8 mil para R$ 16,2 mil. Na reunião de hoje com o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), líderes aliados vão se posicionar favoravelmente à votação imediata do projeto, antes da votação das medidas provisórias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

"Se essa for uma opinião de consenso, pode ser que vote o reajuste nesta semana", afirmou Chinaglia. "Se não resolver essa questão, fica um vazio, e dentro de 30 a 40 dias vão aparecer novas besteiras em curso. Devia votar para encerrar essa fábrica de besteirol", argumentou o líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ).

Chinaglia observou que é preciso verificar se não há empecilhos regimentais para que o aumento seja votado nesta semana, antes das medidas provisórias. O presidente da Câmara admitiu ainda que, na reunião de hoje, os líderes partidários deverão discutir o reajuste da verba indenizatória – hoje de R$ 15 mil – e da verba de gabinete de R$ 50 mil mensais. Domingo, Chinaglia repetiu que a decisão sobre salários será do plenário, depois de ouvidos os líderes.

Projeto de decreto legislativo aprovado na semana passada pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara autorizou o aumento de 26,49% para o salário dos parlamentares, correspondente à inflação medida pelo IPCA de fevereiro de 2003 a fevereiro de 2007.

PAC

Ontem, o plenário da Câmara aprovou a MP 346, a primeira do PAC. A MP destina créditos extraordinários de R$ 452,183 milhões para três ministérios, a Advocacia-Geral da União e o término do processo de liquidação e extinção da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA). A MP 346 será apreciada pelo Senado.

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