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Os deputados estaduais retornam nesta segunda-feira ao trabalho, após um mês de recesso parlamentar, com a expectativa de ampliar o número de projetos discutidos no primeiro semestre, quando 198 matérias foram aprovadas. Segundo reportagem da Gazeta do Povo deste domingo, apesar do grande volume de propostas de lei tramitando, a questão política deve se sobressair nos próximos meses. O governo aposta que a bancada aliada continuará estável, com maioria folgada: 35 dos 54 deputados. Já a oposição, com apenas nove, espera ganhar o apoio de deputados insatisfeitos com o Palácio Iguaçu.

A votação do projeto do governo que transforma a Emater em autarquia vai servir para medir o jogo de forças na Casa. A oposição é contra e entre os próprios governistas existem dúvidas sobre a proposta, que deveria ser votada no primeiro semestre, mas foi adiada depois de um acordo entre lideranças.

O líder do governo, Dobrandino da Silva (PMDB), adiantou que, apesar da insistência da oposição para que o projeto seja retirado de pauta, o governador Roberto Requião vai manter a mensagem. O deputado disse estar confiante que será aprovado, mesmo com a ameaça de perda de alguns integrantes da bancada. "Mesmo que o PPS saia acredito que vão continuar votando com o governo porque sempre nos ajudaram", disse.

Os deputados do PPS Marcos Isfer, Ratinho Júnior, Arlete Caramês e Waldyr Leite anunciaram a saída da base depois de denunciar que os prefeitos do partido estariam sendo pressionados pelo governo para ingressar no PMDB.

O líder da bancada de oposição, Valdir Rossoni (PSDB), contabiliza que o governo não terá votos para aprovar o projeto da Emater e afirmou que o bloco vai tentar atrair o maior número possível de governistas na votação.

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