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violência

Desavença seria antiga, segundo moradores

Segundo moradores e funcionários do Condomínio Barão de Cotegipe ouvidos pela reportagem, a desconfiança em relação às contas do condomínio durante a gestão do síndico José Francisco da Fonseca Prestes não era exclusividade da vítima, Sérgio Alaor Kluppel. Outros condôminos também desconfiavam de falhas na administração dos recursos do edifício. Alguns, inclusive, acreditam que a dívida possa ser maior do que R$ 19 mil.

A pedido dos próprios moradores, uma reunião havia sido agendada para a noite de ontem para que o síndico apresentasse documentos e extratos dos pagamentos das contas do edifício. Kluppel – que era candidato à sucessão de Prestes – estava à frente das reivindicações para que o atual síndico apresentasse todas as prestações de contas. Provavelmente era para conversar sobre essa reunião que os dois se encontraram na manhã de ontem no salão de festas do prédio antes do homicídio e da tentativa de suicídio.

No velório de Kluppel ontem à noite, na Capela Vaticano, do lado do Cemitério Municipal, amigos estavam chocados com a morte. "Quem fez isso é desequilibrado. Agora, além de ter matado uma pessoa, terá também que provar que não cometeu desvios na administração do condomínio", disse uma amiga de Kluppel que prefere não se identificar.

Como ainda não teve tempo para se inteirar totalmente do caso, o advogado do acusado, Marden Esper Maués, preferiu não comentar o caso. Ontem à noite Maués esteve no Hospital Evangélico para recolher informações com a família de Prestes. Porém, como Prestes estava internado, sem condições de falar, e os familiares estavam chocados, o advogado pôde averiguar pouca coisa. "Hoje vou me inteirar totalmente dos autos e recolher as informações necessárias com os familiares de meu cliente", disse.

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