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Acompanhamento das linhas

Por meio de um sistema disponibilizado pela Urbs é possível saber quantos ônibus de uma determinada linha estão em circulação e qual é a estimativa de chegada do veículo em um ponto da cidade. As informações, que segundo a empresa são atualizadas a cada minuto, podem ser acessadas por este link. A busca pelas linhas pode ser feita tanto pelo nome como pelo número que a identifica.

Transporte alternativo segue nesta quinta

Com o número reduzido de ônibus, a Urbanização de Curitiba (Urbs) informou que manterá os veículos do transporte alternativo nesta quinta-feira (27). No caso de a greve persistir na sexta, o cadastro também será prorrogado. Além disso, os proprietários dos carros, vans, ônibus e micro-ônibus que fizeram o cadastro no primeiro dia de greve não terão que se recadastrar novamente enquanto durar o protesto, afirmou a assessoria de imprensa da Urbs.

Até as 16, foram 43 novos registros, o que somou um total de 493 carros. Durante toda a quarta, foram 450 veículos. Isso não significa, no entanto, que todos os veículos para transporte alternativo cadastrados nestes dois dias estarão em operação, já que cada cadastrado é livre para prestar ou não o serviço.

A Urbs declara, no entanto, que a circulação desses veículos, assim como a dos táxis, está vetada nas canaletas de ônibus a partir de quinta. A prioridade é que os veículos do transporte alternativo circulem principalmente nos chamados eixos, que são as vias exclusivas para ônibus e que possuem um maior fluxo de usuários. Como a circulação nas canaletas estará novamente proibida aos veículos, a Urbs afirma que eles devem usar as vias laterais às ruas exclusivas.

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Representantes do sindicato dos motoristas e cobradores e representantes das empresas de transporte de Curitiba terão mais uma chance nesta sexta-feira de entrar em acordo e encerrar a greve que dura dois dias. A desembargadora Ana Zaina, do TRT, acatou na noite desta quinta-feira (27) pedido da prefeitura de Curitiba para que fosse antecipada a nova audiência de conciliação marcada anteriormente para a a próxima quinta (6), após o carnaval. O novo encontro acontece nesta sexta (28), às 14h, no Tribunal Regional do Trabalho.

Na reunião entre grevistas e empresas que ocorreu na tarde desta quinta não houve acordo. As empresas não aceitaram a proposta da própria desembargadora para conceder aumento de 10,5% já aceito pelos trabalhadores em assembleia.

O executivo municipal também pediu à Justiça que suspendesse a greve, mas a desembargadora decidiu por primeiro tentar nova conciliação.

A justificativa apresentada pela prefeitura para a solicitação de cancelamento foi o fechamento da saída do Terminal do Pinheirinho por um biarticulado por volta das 19h30 de hoje. Segundo a assessoria da Urbs, o terminal foi desobstruído por volta das 21 horas.

A informação foi confirmada por meio de imagens da Central de Controle Operacional (CCO), ligada à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

O veículo estaria com passageiros, que teriam sido impedidos de sair. Com o acesso trancado, a movimentação de ônibus no terminal está prejudicada. No entendimento da prefeitura, a ação dos grevistas burla a determinação de manter 50% da frota em circulação nos momentos de pico.

Procurado para se pronunciar sobre o caso, o vice-presidente do Sindimoc, Dino Cezar, afirmou que irá comentar o incidente após avaliar a situação. Com relação aos demais piquetes de funcionários que foram observados em algumas das garagens da capital, o dirigente disse que os casos serão analisados apenas no fim da greve.

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Audiência

A decisão da desembargadora Ana Zaina de dar continuidade à audiência no dia 6 não foi contestada apenas pela Prefeitura. Os representantes dos trabalhadores também foram contrariados pela decisão. Eles queriam que o encontro ocorresse apenas no dia 10 – a primeira segunda-feira após o feriado do Carnaval.

"Tive que determinar que ocorresse na quinta-feira, mesmo sabendo do espírito de festa que toma o Brasil nessa época. Não podemos nos alongar demais nessa situação", afirmou Zaina.

Veículos municipais

Com a continuidade da greve, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, informou, via Twitter, que vai disponibilizar carros oficiais da prefeitura para o transporte dos moradores da capital. Os veículos devem ficar nos terminais e levar as pessoas de graça, com trajetos iguais aos das lotações provisórias autorizadas pela Urbs. "Nesta sexta-feira, dia 28, a Prefeitura disponibilizará ao longo do dia veículos da sua frota oficial para reforçar o transporte alternativo", postou Fruet às 18h14.

Entre veículos próprios e alugados, 800 carros compõem a frota municipal. Segundo a prefeitura, um levantamento está sendo realizado na noite desta quinta (27) para definir quantos veículos podem ser cedidos ao transporte coletivo sem que seja necessário interromper todas as atividades do município.

Anteriormente, por volta das 18h30, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que não tinha condições de afirmar quantos e quais tipos de veículos vão circular nesta sexta.

Fazem parte da frota de Curitiba automóveis e alguns veículos com capacidade de mais passageiros, como Kombis. Não havia previsão de horário para que os carros oficiais estejam nas ruas nesta sexta-feira.

Com relação ao número de ônibus que circulam na cidade, o município afirmou que o cálculo deve ser feito com base na tabela de horários para feriados da Urbs. As linhas com poucos ônibus devem ter o arredondamento da quantia de veículos em circulação para cima, conforme orientação acertada no fim da reunião.

Audiência

Ao suspender a audiência, o TRT-PR não descartou a hipótese de a data da reunião ser antecipada, caso haja acordo entre as partes. Nesta tarde, a o sindicato que representa as empresas ofereceu no máximo 7,26% de aumento, o que equivale a 2% de ganho real. A classe dos trabalhadores quer, no mínimo, 10,5%, além reajuste em outros benefícios. A questão volta a ser debatida em uma semana.

A audiência começou, por volta das 14h30, com as empresas oferecendo, inicialmente, uma contraproposta de 7,26%. Isso representa 2% a mais que a primeira proposta, de reajuste apenas para cobrir a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,26% nos últimos 12 meses. Com 7,26% de aumento, os salários dos motoristas iriam para R$ 1.781 e os dos cobradores para R$ 1.009.

Na mesma proposta do Setransp aos funcionários estava a limitação do pagamento de um anuênio (gratificação anual) que já é fornecido aos trabalhadores. Se for aprovado o plano da empresa, os funcionários contratados a partir de agora, vão receber anuênio de 2%. Mas este percentual subiria 2% ao ano, durante cinco anos, até fechar 10%, quando o benefício seria suspenso.

Outra proposta

Logo após a primeira proposta feita pelos representantes do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), a desembargadora que conduz a reunião, Ana Carolina Zaina, sugeriu que a oferta de reajuste fosse elevada para 7,5%, uma redução de 3 pontos percentuais sobre a oferta de 10,5%, feita pela magistrada em reunião na quarta-feira (26).

O advogado do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Elias Mattar Assad, disse que a proposta estava muito longe do reivindicado inicialmente. No começo, motoristas e cobradores queriam 16% e 22% de aumento acima da inflação em seus respectivos salários.

Logo após essa primeira discussão, no TRT, as partes presentes na reunião foram para salas reservadas para discutir as propostas e tentar chegar a um acordo. Na volta, o Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) sugeriu que os patrões paguem um aumento Ministério Público do Trabalho de 8,5% motoristas e 10,5% para cobradores. Isso ocorreu pouco antes de a audiência ser suspensa para semana que vem.

Assembleia na Rui Barbosa

Em assembleia, por volta das 13 horas desta quinta-feira (27), na Praça Rui Barbosa, motoristas e cobradores aprovaram aumento de 10,5%, proposto pelo TRT. Além disso, foram aprovados pelos trabalhadores melhora em outros benefícios: um abono de R$ 300 e o aumento de R$ 100 para o vale alimentação, que passaria a ser de R$ 400 por mês. A posição aprovada pelos funcionários não foi ratificada pelas empresas.

Frota

Segundo a Urbs, durante o horário de pico da manhã (das 6 às 8 horas) a quantidade de ônibus nas ruas não chegou a cumprir a decisão da Justiça, que determinou que 50% dos veículos trafegassem nesse horário. No período, a frota máxima detectada pela empresa foi de 44%, às 7h30.

Já ao longo do dia, a circulação de ônibus na capital estava em 55,45% por volta das 15 horas. Pela determinação da Justiça, nesse período o mínimo de ônibus que precisa circular é de 30% da frota.

Até as 18 horas, período considerado como horário de pico, a Urbs calcula que a circulação era de 45% da frota, abaixo da determinação do TRT.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, todas as porcentagens estão sendo repassadas pela empresa municipal para a Justiça, que irá abrir um processo para a aplicação da multa. Neste caso, porém, o Sindimoc pode discordar dos números e apresentar contraprovas, como fotos e outros dados que contestem a os números da Urbs.

Por outro lado, a assessoria de imprensa do TRT declarou que não deu início ao processo para o julgamento da multa, já que o Tribunal prioriza a resolução da briga entre patrões e empregados.

Garagens da RMC são liberadas

Durante a manhã, duas garagens da região metropolitana foram bloqueadas por grevistas e ônibus não puderam sair para cumprir a determinação de frota mínima da Justiça. Os locais prejudicados foram a empresa Viação Tamandaré, na cidade de mesmo nome; e a empresa Viação do Sul, no bairro Abranches, em Curitiba.

Na primeira, às 11 horas o portão da garagem foi liberado para parte dos coletivos fazerem as linhas. Às 17 horas, 25 ônibus da empresa circulavam, entre eles ligeirinhos (como o Tamandaré-Curitiba), alimentadores e ônibus convencionais. Dois coletivos da Viação Antonina, que integra a empresa, também foram liberados.

Na segunda, a situação foi normalizada por volta das 13 horas e oito ônibus de três linhas operadas pela empresa voltaram a circular. Veículos das linhas Minérios, Vila Marta, Tanguá e Lamenha (Tamandaré-Curitiba) transportavam passageiros às 17 horas. Estavam sem ônibus nos itinerários as linhas Rio Branco-Curitiba, Itaperuçu-Rio Branco e Itaperuçu-Curitiba.

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