O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha afirmou ontem, "respeitar a decisão individual" da médica cubana Ramona Matos Rodrigues em pedir refúgio ao Brasil e considerou que o caso precisa ser avaliado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). "Se essa pessoa quer ir para os Estados Unidos, procurou visto e quer se encontrar com o presidente dos EUA, respeito a decisão", disse. "O Brasil tem regras muito claras. Tem um pedido de refúgio e tem um conselho, o Conare, que determina as condições para refúgio", completou Padilha, provável candidato ao governo paulista pelo PT.
Esta semana, Ramona deixou o Mais Médicos, programa criado quando Padilha era ministro da Saúde e que deve ser uma das bandeiras do provável candidato em sua campanha eleitoral deste ano. Após pedir refúgio ao Brasil e asilo aos Estados Unidos, a médica passou a morar na casa do deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR).
Padilha voltou a defender o Mais Médicos, disse que outros 9 mil profissionais estão no programa "atendendo milhões de brasileiros, com avaliação muito positiva por parte da população" e que convênios semelhantes feitos entre Brasil e Cuba para trazer médicos foram firmados entre o país caribenho com outros 60 países. O receio é de que a concessão de refúgio a Ramona estimule mais profissionais vindos de Cuba a deixar o programa Mais Médicos.
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