Rio A Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura do Rio divulgou ontem um relatório parcial sobre as causas dos deslizamentos no túnel Rebouças, em que culpa um vazamento numa tubulação de água de alta pressão da Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) como o principal fator que levou o túnel a ser fechado.
O relatório, no entanto, não foi suficiente para colocar um ponto final na disputa entre o governo do estado e a prefeitura. O presidente da Cedae, órgão estadual, Wagner Victer, afirmou que o cano estava localizado a mais de 100 metros do local onde houve desabamento de terra, na quarta-feira passada, e que o vazamento encontrado não seria suficiente para provocar a queda de cerca de 10 mil toneladas terra.
Ontem, o Rebouças, que estava fechado desde quarta-feira passada, foi reaberto parcialmente com um sistema de inversão da única via liberada. Apesar da lentidão enfrentada nos horários de pico, a medida ajudou a desafogar o trânsito para quem se deslocava para a zona sul ou para a zona norte no horário em que a via estava liberada em seu sentido.