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O Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgará nesta terça-feira(24), em Brasília, dados que apontam para uma forte queda na emissão de dióxido de carbono (CO2) provenientes do desmatamento na Amazônia. Eles representam 1,5% dos gases-estufa no mundo, ante cálculos anteriores de cerca de 5%. O resultado é consequência da queda da derrubada da floresta nos últimos quatro anos. O diretor-geral do Inpe, Gilberto Câmara, anunciara, em agosto, que o índice deveria cair para cerca de 2,5%.

O pesquisador Jean Ometto, do Centro de Ciências do Sistema Terrestre do Inpe, informou que os dados ficariam abaixo de 5% das emissões de CO2 no mundo.

Gilberto Câmara escreveu nesta segunda-feira no Twitter que, ao fazer a estimativa de que em 2008 as emissões da Amazônia ficariam em torno de 2,5%, trabalhou dentro da margem de erro. E disse que as emissões da Amazônia em 2008 foram cerca de 1,5%. Depois disso, o Inpe informou que o porcentual exato para as emissões era de 1,5%.

Segundo o Inpe, o desmatamento contribuiu consideravelmente para as emissões globais de dióxido de carbono, Por isso, o instituto se propôs a ter medidas confiáveis sobre a quantidade de CO2 lançado à atmosfera pela retirada das florestas tropicais. O estudo pode responder qual a contribuição do desmatamento na Amazônia Legal para as emissões globais de CO2.

Para o cálculo das emissões, foram considerados os dados do sistema Prodes, que monitora por satélite e quantifica as áreas desmatadas na Amazônia. O estudo apresenta resultados até 2008 e projeções até 2020, sendo que um dos cenários considera a redução de 80% do desmatamento em relação aos níveis atuais, meta voluntária proposta pelo governo para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-15), a ser realizada no mês que vem, em Copenhague, Dinamarca.

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