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Os caminhoneiros obrigados a desviar do trecho da BR-476, entre Lapa e Paulo Frontin, interditada desde terça-feira, sofrem com a situação precária das estradas alternativas. Na BR-153, que serve de rota entre a Lapa e União da Vitória, muitos caminhões têm dificuldades com o estado da rodovia. Com pista simples e sem acostamento, muitas carretas com problemas mecânicos ficam paradas na própria estrada, aumentando o perigo de acidentes. De quinta-feira até ontem, aconteceram dois acidentes com caminhões, ferindo duas pessoas, no trecho que aumenta em 73 quilômetros o caminho dos motoristas.

Na Serra do Riozinho, próximo de Irati, na Região Central do estado, a estrada com muitas curvas e relevo acidentado deixou três caminhões parados na pista, sem condições de subir a serra. Policiais rodoviários estaduais tiveram de ajudar os caminhoneiros, usando caminhões-guincho e veículos do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), além de sinalizar o local e alertar os outros motoristas sobre o perigo. Segundo policiais, a situação se agrava quando chove, deixando a pista mais escorregadia.

Para a Polícia Rodoviária, o trecho que serve de rota alternativa não suportará o tráfego intenso por muitos dias. Atualmente, dois mil carros e 4,2 mil caminhões passam na estrada. "A rodovia não tem condições e nem estrutura para ter esse movimento. Nem acostamento ela tem", conta o sargento da polícia militar Celso Ribeiro.

O bloqueio no trevo de Paulo Frontin continua, formado por um trailer da Polícia Rodoviária e, logo atrás, uma barricada de terra reforçando a interdição. Desde terça, policiais permitem a passagem pela BR-476 somente de carros pequenos.

Além da BR-153, existem mais duas rotas alternativas para o motorista. Quem vai da Lapa para São Mateus do Sul pode usar a PR-427, um pequeno trecho da BR-277 e a PR-151, que aumenta em 43 quilômetros a viagem. Quem quiser ir para União da Vitória, deverá usar a PR-427 e a BR-240, que passa por Santa Catarina. Nos dois pontos, o tráfego também é intenso e perigoso. (EB)

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