O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), organização que faz um levantamento paralelo ao oficial da devastação na região amazônica, registrou em outubro o desmatamento de 153 km² de floresta, considerando apenas áreas com supressão total da floresta, onde o solo fica exposto. A estimativa está em relatório do órgão divulgado nesta sexta-feira (10).
A área detectada equivale a 95 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo, ou a quase 4 vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio. Só em setembro, haviam sido detectados 170 km² de devastação na Amazônia Legal, que engloba os estados do Norte, mais Mato Grosso e parte do Maranhão.
De acordo com o Imazon, a devastação registrada em outubro representa redução de 21% em relação ao mesmo período de 2009. No ano passado, a área desmatada somou 194 km² para o mês de outubro.
Rondônia registrou 34% do desmatamento observado para outubro de 2010, segundo o Imazon. A capital do estado, Porto Velho, também foi a que mais desmatou a Amazônia no período, com 36,3 km².
O Amazonas foi o segundo estado com mais desmatamento no período, correspondente a 30% do total, seguido de Mato Grosso (16%), Pará (10%) e Acre (10%).
O relatório também indicou degradação florestal de 562 km² em outubro, relativo a áreas intensamente exploradas pela retirada de madeiras ou por queimadas. Segundo o Imazon, a degradação acumulada entre agosto e outubro somou área de 2.617 km², o que representa um "aumento expressivo", de 244%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a degradação atingiu 760 km².
Por conta da cobertura de nuvens em setembro de 2010, foi possível monitorar 60% da área da Amazônia Legal.
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