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caso waldo

Dez são indiciados por delivery de cocaína

A Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) concluiu nesta semana o inquérito sobre o esquema de delivery de cocaína na lanchonete Waldo X-Picanha Prime, que culminou com a prisão de sete pessoas no dia 26 de setembro deste ano e mais três durante as investigações. Os dez acusados foram indiciados por tráfico e associação para o tráfico, por tratar-se de uma quadrilha. Alguns deles terão de responder ainda por produção e financiamento de tráfico de drogas.

Na investigação, conduzida pela delegada Camila Ceconello, foi descoberto que clientes "vips" da lanchonete pediam droga por meio de códigos. A entrega era feita tanto no local quanto por motoboys, os mesmos que eram contratados para entregar o sanduíche.

Entre os detidos está o dono do estabelecimento, Alexandro Cardoso, que foi funcionário da 4.ª Secretaria da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em 2013, então comanda pelo ex-deputado estadual Fábio Camargo.

Também foi detido o gerente César Batista Ko­­kurudza, que foi proprietário do Opção Bar, que também foi fechado por suposto tráfico de cocaína, em maio. Kokurudza teria levado o "modelo de negócio" para o Waldo, segundo Ceconello divulgou à época.

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