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Dia de consertos em Campo Mourão

Das quatro pessoas que estavam no Palio na hora do deslizamento, três morreram; a sobrevivente escavou a terra com as mãos | Acid Severino silva/Agência O Dia
Das quatro pessoas que estavam no Palio na hora do deslizamento, três morreram; a sobrevivente escavou a terra com as mãos (Foto: Acid Severino silva/Agência O Dia)

Campo Mourão e Ponta Grossa - Funcionários da prefeitura, empresas de telefonia, de tevê a cabo, da Copel, dos Bombeiros e moradores de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado, passaram toda a segunda-feira limpando a sujeira e tentando consertar os estragos provocados pelo temporal do último domingo. A chuva com ventos fortes destelhou casas, alagou ruas, derrubou dezenas de árvores, postes de energia e outdoors, e destruiu várias fachadas de estabelecimentos comerciais.

O temporal também feriu uma criança de 11 anos. A menina foi atingida pelos galhos de uma árvore derrubada pelo vento. Ela foi medicada e liberada. Por causa da queda de postes da rede de energia vários moradores do centro da cidade ficaram no escuro no domingo e na parte da manhã de ontem. A energia voltou ao normal no início da tarde de ontem.

A Defesa Civil também registrou alagamentos em Ponta Grossa, Castro, Lindoeste e Itaperuçu. Nessas cidades, cerca de 165 casas foram tomadas pela água. O temporal começou no início da noite de domingo, após um dia de forte calor em Ponta Grossa. O Corpo de Bombeiros contabilizou 75 atendimentos e 200 pes­soas atingidas, em diversos pontos de alagamento. Segundo o engenheiro Gary Devoreck, da Defesa Civil municipal, cinco famílias que moram à beira de um arroio no bairro da Ronda tiveram todos os pertences levados pela água.

No Pronto Socorro Municipal, uma enfermaria ficou alagada. O secretário de Saúde de Ponta Grossa, Winston Bastos, minimizou os problemas encontrados. Durante a noite, a água caía em pequenas cachoeiras no teto de quartos e enfermarias. "O que aconteceu foi que a calha não venceu a quantidade de água. Agora está tudo tranquilo, não há necessidade de interditar", declara. Segundo Bastos, os pacientes foram levados para outra área do hospital. No mesmo prédio, em setembro de 2007, foram entregues obras no valor de R$ 2,37 milhões, com o objetivo de transformá-lo em um centro de referência em urgências e emergências. O local inundado, no entanto, não teria sido contemplado na reforma. "A reforma foi na UTI, onde não aconteceu nada, mesmo com a quantidade de água", assegura o secretário.

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