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Greve

Dia de paralisação da PF não causa transtornos

Curitiba, Foz do Iguaçu e Paranaguá – A paralisação de 24 horas da Polícia Federal, ontem, não provocou grandes transtornos para a população. Mas a categoria alerta que novos movimentos serão realizados se as reivindicações não forem atendidas. Para 18 de abril está programada uma marcha a Brasília.

Os policiais federais querem o cumprimento de um acordo fechado no ano passado com o governo, que se comprometeu a conceder um aumento de até 60%, em duas parcelas. A primeira foi paga em junho de 2006 e a outra deveria ter sido aplicada sobre os salários em dezembro, o que não ocorreu.

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, Sílvio Jardim, disse ontem que, em Curitiba, o movimento foi tranqüilo. Ele afirmou que os 700 policiais que atuam no estado foram para seus locais de trabalho, mas cruzaram os braços. "A custódia de presos, os plantões e a emissão de passaportes em situações de emergência foram mantidos", garantiu o presidente.

Nos aeroportos, não houve transtorno porque a Polícia Federal – que atua somente nos vôos internacionais – não optou pela operação-padrão. No Porto de Paranaguá, a movimentação de navios também não foi afetada pela paralisação, segundo a assessoria de imprensa da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. O Núcleo Especial de Polícia Marítima, que faz parte da Polícia Federal, também parou. Porém a sua atuação está ligada ao patrulhamento no mar e não interfere na movimentação dos navios.

Em Foz do Iguaçu, dos 137 policiais federais que compõem o efetivo da fronteira, apenas 30% foram designados para manter os trabalhos essenciais, como o controle migratório nas aduanas das pontes da Amizade (Paraguai) e Fraternidade (Argentina) e no aeroporto internacional. Na delegacia, além da manutenção do plantão para casos de flagrante, os servidores aproveitaram para assistir a palestras sobre segurança pública.

Foram suspensos os trabalhos de emissão de passaportes e as atividades de inteligência e ações operacionais. "A paralisação está sendo realizada de forma ampla, geral e irrestrita", observou o delegado local do Sindicato dos Policiais Federais do Paraná, agente Adão Luiz Almeida.

Em todo o país, somente os policiais federais de Alagoas e Santa Catarina não aderiram à paralisação. Em São Paulo, eles prometiam realizar uma operação-padrão – reduzindo o efetivo à metade – nos aeroportos de Congonhas, na zona sul da capital, e de Guarulhos, na região metropolitana. Mas esta medida foi suspensa.

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