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Os representantes dos servidores administrativos da Polícia Federal (PF) em todo o país, em greve há mais de uma semana, não tiveram a esperada reunião com os ministérios do Planejamento e da Justiça, em Brasília, que havia sido agendada para a noite de terça-feira (2). Com isso, a paralisação permanece por tempo indeterminado. Os trabalhadores reivindicam a reestruturação do Plano Especial de Cargos da PF e um concurso, para o próximo ano, para a contratação de três mil novos servidores para o Brasil inteiro.

"A categoria já fez vigília ontem (terça-feira) e está fazendo um novo protesto em frente ao Ministério do Planejamento nesta quarta-feira (3), com buzinas e apítos", afirma a servidora Carmem Kappout, representante do Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Nacional de Cargos da Polícia Federal (Sinpec-PF). Um novo encontro em Brasília foi agendado para as 19 horas desta quarta-feira (3).

"Esse tipo de tratamento é o que não queremos mais. A gente quer que o Ministério respeite nossa causa e o compromisso firmado pelo Ministério da Justiça", diz Carmem. Segundo a representante sindical, em 2006 foi firmado um compromisso de tratamento isonômico com policiais federais que não foi cumprido e de lá para cá não houve novas negociações.

Os sindicatos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rondônia, Pará e Minas Gerais também aderiram à greve. O Brasil tem 3,5 mil servidores do Plano Especial de Cargos, dos quais 84 estão no Paraná, sendo 54 em Curitiba. Também participam do movimento os servidores de Foz do Iguaçu e Guaíra (Oeste), Guarapuava (Centro), Londrina (Norte), Maringá (Noroeste) e Paranaguá (Litoral).

A categoria é responsável por atividades nas áreas administrativas, financeira, de recursos humanos e de emissão de passaportes, entre outras funções. São funcionários contratados por meio de concurso público, em nível médio e superior.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal em Brasília, desde o início da greve, a questão está sendo trabalhada em conjunto com o Ministério do Planejamento e da Justiça. Os ministérios não estão se pronunciando sobre a paralisação.

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