No PR, 14 policiais entregam cargos
Catorze policiais rodoviários federais paranaenses todos em cargos de chefia ou apoio entregaram a função na manhã de ontem como forma de protesto. Doze policiais de Foz do Iguaçu e dois de Cascavel deixarão de exercer as funções de liderança e passarão a realizar atividades comuns de policiais rodoviários.
Os policias decidiram paralisar as atividades depois que o Superior Tribunal de Justiça proibiu, em 16 de agosto, as operações-padrão no país nas quais os agentes promoviam revistas rigorosas em veículos e bagagens, provocando filas e atrasos (foto). Tanto a Polícia Federal quanto a Polícia Rodoviária Federal tiveram de mudar o método de protesto, e passaram então a adotar as operações com "rigor zero".
Na quinta-feira, o Ministério do Planejamento apresentou a mesma proposta das últimas reuniões: 15,8% de reajuste salarial. As categorias rejeitaram o aumento, alegando que a principal melhoria deve ser nos planos de carreira.
O Ministério do Planejamento informou que as rodadas de reuniões com sindicalistas terminam neste fim de semana. As informações são da Agência Brasil. Até o momento, apenas três entidades aceitaram a proposta apresentada pelo governo: a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), que representa a minoria dos docentes federais; a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), representante dos técnico-administrativos universitários; e o Sindicato dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
O governo tem oferecido reajuste de 15,8% a diversas categorias em greve. Segundo o Ministério do Planejamento, quem concordar com o porcentual terá o aumento garantido para o próximo ano. As categorias que não aceitarem vão ficar de fora do Orçamento de 2013. O prazo limite para envio do Orçamento ao Congresso Nacional, com a previsão de gastos com a folha de pagamento dos servidores em 2013, é 31 de agosto.
O Ministério do Planejamento estima que a greve envolva cerca de 80 mil servidores públicos federais. Em contrapartida, os sindicatos calculam que cerca de 350 mil funcionários aderiram ao movimento. Servidores de vários órgãos seguem paralisados, entre eles os do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal.
Docentes
O Ministério da Educação reafirmou ontem que não vai reabrir as negociações com os professores universitários federais. A estimativa é de que 52 das 59 universidades federais continuem em greve, iniciada há três meses.
A proposta de reajuste entre 25% e 40%, feita no início do mês pelo governo, foi rejeitada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), entidade de maior representatividade entre os docentes, que protocolou na quinta-feira uma contraproposta nos ministérios do Planejamento e da Educação.
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