O Grupo Dignidade vai entrar com representação no Ministério Público contra a organização cristã Êxodos do Brasil pela discriminação contra homossexuais. A Êxodos, que tem sede em Londrina, no Norte do estado, tem como objetivo "curar homossexuais com o poder transformador de Jesus Cristo". A terapia para homossexuais foi tema de uma reportagem do programa Fantástico, deste domingo (31), e causou indignação em Organizagões Não Governamentais (ONGs) de direitos humanos de Gays, Lésbicas, Transgêneros e Transexuais.
A reportagem da Rede Globo narrava a polêmica causada nos EUA, após um adolescente americano, de 16 anos, publicar em seu blog a angústia de, após assumir sua orientação sexual para os pais, ser obrigado a entrar para um campo de concentração de recuperação de homossexuais.
A advogada do Grupo Dignidade, Silene Hirata, pretende também abrir processo criminal contra os representantes da organização por curandeirismo e charlatanismo. Conforme relatos de gays que procuraram o "apoio" da Êxodos, a organização usava métodos violentos de "cura". A advogada lembra que, em 17 de maio de 1993, a homossexualidade foi retirada do Código Internacional de Doenças (CID), portanto deixando de ser considerada patologia. "Dessa forma a entidade também está cometendo crime contra o consumidor por vender a cura da homossexualidade", diz. O presidente do Grupo Dignidade, Toni Reis, lembra que, em 1995, o Grupo Dignidade fechou, em Curitiba, uma casa que dizia curar homossexuais. "Não podemos aceitar atitudes e conceitos da idade média, temos que aplicar a legislação pertinente para coibir esse tipo de situação, afinal nosso estado é laico", completa Reis.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora