A presidente Dilma Rousseff colocou à disposição do governo de Minas Gerais as forças nacionais para ajudar no resgate de desaparecidos pelo rompimento de barragens de contenção de rejeitos na tarde desta quinta-feira (5) em Mariana, a 124 km de Belo Horizonte, no interior de Minas Gerais.
O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, telefonou para o governador Fernando Pimentel e informou que acionou o Ministério da Defesa, o qual colocou em regime de prontidão os batalhões de Belo Horizonte e de São João del Rey.
Segundo a Casa Civil, a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) foi também acionada e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, vinculado ao Ministério da Integração Nacional, mantém comunicação com o governo estadual.
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e técnicos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil informaram que viajarão nesta sexta-feira (6) para Minas Gerais para acompanhar as ações de socorro e assistência às vitimas.
A lama arrastou carros e caminhões, encobriu quase todas as casas do subdistrito em que fica a barragem e deixou moradores ilhados. Cerca de 25 funcionários da empresa Samarco, responsável pela barragem, estão desaparecidos.
Um funcionário da empresa que estava na barragem na hora do rompimento morreu após sofrer uma parada cardíaca. A morte foi confirmada pelo Hospital Monsenhor Horta, a 30 km do local.
Ao menos quinze feridos deram entrada no hospital, a maioria sem gravidade. O acidente ocorreu no subdistrito de Bento Rodrigues (a 35 km do centro da cidade), que foi totalmente atingido pela lama.
Imagens mostram um carro em cima do muro de uma casa, que está cercada de barro e destelhada. Segundo o IBGE, há 492 moradores e 121 domicílios no subdistrito.
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