A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que está "confiante" na aprovação de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira(CPMF) e "na responsabilidade da oposição". Dilma, no entanto, preferiu não comentar as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre possível aumento de impostos caso a contribuição não seja prorrogada.
"A CPMF é fundamental para o governo, que não vai abrir mão até o último minuto. Há por parte da oposição, principalmente porque ela já foi governo, responsabilidades, que não estão relacionadas somente sua condição de oposição, mas de partícipes de uma nação", disse a ministra. "Espero e tenho certeza da responsabilidade para essa aprovação porque muitos programas sociais do governo, de infra-estrutura, de saúde pública e educação dependem da CPMF."
A proposta de emenda Constituição (PEC) que prorroga até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados e seguiu para votação no Senado.
Mesmo com a licença do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cuja permanência no posto sob acusação de irregularidades, impedia a votação, o governo não tem os 49 votos para prorrogar a o tributo até 2011.
Dilma disse que o governo está em negociação, inclusive com a oposição. Ela indicou que, com o radicalismo contrário do DEM, o governo pretende mesmo aproveitar a disposição do PSDB de negociar utilizando entre os senadores tucanos o argumento da responsabilidade e do passado deles no poder.
"Nós estamos num processo, sem sombra de dúvida, determinado e sistemático no sentido da aprovação da CPMF. E acredito que há também da parte da oposição, principalmente porque ela já foi governo, responsabilidades que não são só da sua condição de oposição, mas de partícipes de um mesmo País, de uma mesma nação. Então espero, e tenho certeza de que isso ocorrerá, que haverá responsabilidade no que se refere ao trato da CPMF", disse Dilma.
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