Ao sancionar a lei que criou o programa Mais Médicos, a presidente Dilma Rousseff vetou o trecho, negociado por congressistas com o Conselho Federal de Medicina (CFM), que previa uma "carreira médica específica". Durante a tramitação no Congresso, o conselho concordou em transferir ao Ministério da Saúde a tarefa da emissão de registro dos médicos intercambistas mediante a inclusão da carreira no texto do projeto. O veto foi recomendado pelo Ministério do Planejamento e pela Advocacia-Geral da União, sob argumento de que "o dispositivo cria exigência em carreira não prevista no ordenamento jurídico brasileiro".

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