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A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira (11) a lei que anistia bombeiros e policiais militares punidos por participação em movimentos reivindicatórios em todo o país, após passar pela aprovação da Câmara dos Deputados. A lei atinge bombeiros e policiais militares do Rio, de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Mato Grosso, de Rondônia, de Santa Catarina, do Tocantins, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Roraima, de Sergipe e do Distrito Federal. O projeto anistia infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal. No caso do Rio, em junho deste ano, 439 bombeiros foram presos depois de invadirem o quartel general da corporação. Eles foram presos em 3 de junho e soltos no dia 10 do mesmo mês .

Em junho deste ano, depois de diversas passeatas, bombeiros resolveram invadir o Quartel Central da corporação. Houve conflito. Policiais do Bope tiveram que entrar no quartel e, com bombas de efeito moral e gás de pimenta, conseguiram retomar o controle do lugar. Após o confronto, 439 militares foram presos e levados para o quartel dos bombeiros em Jurujuba. Na ocasião, o governador Sérgio Cabral chegou a chamar os manifestantes de baderneiros e vândalos. O então comandante da corporação, Pedro Marcos Machado, foi exonerado.

A prisão dos militares durou cerca de uma semana e, nesse período, companheiros de farda permaneceram acampados na porta da Alerj, em protesto. O grupo foi solto somente após receber um habeas corpus. Em 29 de junho, a anistia administrativa aos bombeiros, que havia sido aprovada na Alerj, foi sancionada por Cabral.

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