O motorista que for flagrado dirigindo com a CNH suspensa, poderá ter o documento cassado e terá que aguardar dois anos para poder tirar uma nova habilitação

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O temor de prisão dos motoristas que não entregaram a carteira nacional de habilitação (CNH) suspensa ao Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) parece ter diminuído no Paraná. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP), a ameaça de ir para a cadeia funcionou apenas nos primeiros dias. Nos dois primeiros dias (28 e 29 de maio), mais de 1,5 mil condutores paranaenses entregaram a carteira. Mas o susto inicial passou. No começo de julho, menos de 130 condutores entregavam o documento diariamente.

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A possibilidade de prisão para quem não entregasse o documento em situação irregular havia sido adotada pela SESP após o ex-deputado estadual Fernando Carli Filho ter se envolvido em um acidente que resultou na morte de dois jovens. Carli Filho tinha 130 pontos na carteira e não poderia estar dirigindo.

Outros políticos também foram flagrados dirigindo com a carteira suspensa e, em alguns casos, a polícia foi até a residência dos parlamentares para buscar o documento.

O motorista que for flagrado dirigindo com a CNH suspensa poderá ter o documento cassado e terá que aguardar dois anos para poder tirar uma nova habilitação. O ato também é crime e o condutor pode ser preso por um período que varia de seis meses a um ano.

A suspensão da CNH acontece quando o motorista comete infrações de trânsito que acumulam 20 pontos. No entanto, também pode ocorrer a suspensão imediata. Isso ocorre quando o motorista é flagrado dirigindo embriagado; quando conduz o veículo em uma velocidade 50% acima do limite permitido; ou se estiver participando de um racha.

Os condutores que estiverem nessa situação terão que fazer o curso de reciclagem, que tem 30 horas de aulas, e terão que pagar taxa de R$ 59,22.

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