São Paulo Diminuiu o ritmo de crescimento do número de universidades, centros universitários e faculdades privadas no Brasil. O índice de aumento entre 2006 e 2007, até agora, está em 0,14%. O porcentual é muito inferior ao crescimento médio de 13% registrado anualmente desde 1997. Desde o ano passado, instituições fecharam, outras foram compradas por grandes grupos e poucas cresceram. Num setor já consolidado e de concorrência voraz, só sobrevive agora quem investir na profissionalização da gestão. E a novidade da vez é a venda de ações na Bolsa de Valores.
Na semana passada, a maior universidade do País em número de alunos, a Estácio de Sá, abriu seu capital para investidores. A expectativa é captar R$ 800 milhões. O grupo mineiro Pitágoras, que tem 190 mil alunos em escolas e faculdades, seguiu o mesmo caminho no início do mês.
"Ao abrirem o capital, as instituições são obrigadas a ter uma relação de governança com transparência absoluta", diz o ex-ministro da Educação e deputado federal (PSDB-SP), Paulo Renato Souza.
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