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Comportamento

Dinheiro e trabalho trazem a felicidade

A reportagem da Gazeta do Povo foi às ruas para saber o porquê de as pessoas se dizerem mais felizes este ano – explicação que a pesquisa, por si só, não dá. Quase todos os entrevistados confirmaram o levantamento. É o caso dos bancários Rodrigo Wesolowski, 26 anos, e Edinei Eduardo Oliveira, 25, (foto nesta página): "Este ano foi ótimo, estou muito mais feliz hoje. Consegui um cargo melhor no banco, estou fazendo pós-graduação em Mercado Financeiro, pensando em casar...", enumerou Rodrigo. Ele disse ter realizado tudo o que planejou para o ano. "Vou sentir saudades de 2006."

O amigo Edinei vai na mesma linha. "Estou bem no trabalho, comprei um carro melhor e me livrei do antigo, com o qual me envolvi num acidente no ano passado." Mas Edinei diz ter sido um pouco menos bem-sucedido que o amigo nos projetos pretendidos e feitos para 2006: "Realizei uns 70% deles".

Para a aposentada da Caixa Econômica Federal Helena Monti, 53 anos, o grande trunfo de 2006 foi o plano de reposição de perdas salariais firmado pela instituição. "Foi ótimo, ganhei um dinheirinho extra e pude fazer mais coisas, viajar, fazer umas comprinhas", comentou. "E 2007 vai ser ainda melhor, porque eu devo ganhar uns processos [judiciais]." A filha de Helena, a estudante Lilian Souza, 16 anos, também gostou do ano: "Como foi bom para a minha mãe, foi bom para mim também. Ela teve mais dinheiro para me bancar, e eu pude sair mais. No colégio também foi mais tranqüilo do que no ano passado". O namorado de Lilian, Glower Leônidas Coelho de Souza Neto, 17 anos, foi outro que achou este ano "bem melhor" que 2005. "Não passei no vestibular, mas terminei o 3.º ano e estou namorando", disse.

As exceções foram as operadoras de telecobrança Haline dos Santos Tokar, 18 anos, e Priscila Ferreira Ribeiro, 20 anos. "Este ano estou trabalhando, mas na questão pessoal 2005 foi bem melhor. Quer dizer, em tudo o ano passado foi melhor", disparou. Já Priscila não gostou de 2006 porque o pai e a mãe foram morar em Portugal, e ela ficou morando com a avó. "Me mudei, tive de largar meus amigos", revelou. "Consegui um monte de coisas no ano passado, mas neste ano realizei uma de cada dez coisas que planejei." (LP)

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