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A ausência de funcionários em alguns dos principais setores do Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba, por conta da greve dos funcionários técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná, iniciada na segunda-feira, foi duramente criticada nesta quinta-feira (31) pelo diretor-geral do HC, Giovani Loddo. Um levantamento parcial feito pelo hospital mostrava que 51 pessoas não estavam trabalhando em área críticas como as unidades de terapia intensiva (UTI), os centros cirúrgicos, o tratamento semi-intensivo e a urgência e emergência. "Em todas as greves anteriores essas áreas que podem representar risco de morte para os pacientes haviam sido respeitadas", afirmou Loddo, bastante preocupado com a situação.

Os grevistas rebateram as afirmações do diretor do hospital. Afirmaram que o pessoal que está sendo mantido nas áreas críticas é equivalente ao de um plantão de fim de semana e, portanto, suficiente para dar conta do recado. Disseram ainda que estão fazendo a greve, antes de mais nada, para impedir a privatização do hospital.

Eles também negaram que as cirurgias e consultas desmarcadas no hospital se devam exclusivamente à greve. Dizem que os cancelamentos são normais. E contam que algumas cirurgias que foram canceladas na semana passada não puderam ser feitas porque não havia escovinhas de unha para os médicos. Loddo diz que pode ter faltado insumo em um ou outro caso, mas que a greve é responsável por parar todas as cirurgias no hospital, exceto as de urgência e emergência.

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