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Uma declaração da diretora do albergue Associação Casa Lar Bom Samaritano, Otília Adriano, coloca em dúvida o álibi de Jorge Luiz Pedroso Cunha. O ex-presidiário passou os últimos 90 dias no local, onde fazia alguns serviços em troca da moradia. Por telefone, ela passou informações à reportagem da Gazeta do Povo que se chocam com o que a polícia apurou durante a prisão do suspeito.

Segundo Otília, Cunha costumava viajar com freqüência para Curitiba para visitar uma mulher e sua filha de 2 anos. "Normalmente ele saía no sábado e voltava no domingo à noite", afirmou. Mas ela não se lembra de ter visto Cunha no albergue no início da semana passada. "Vou todo dia à Casa Lar. Um outro morador diz que foi com o Jorge Cunha para uma praia de Itajaí", disse.

Otília Adriano lembrou ainda que o suspeito era considerado um exemplo para os colegas. "Ele sempre foi muito educado. Era um homem higiênico, estava sempre com a barba feita. Além disso, pintava muito bem", contou. No entanto, de acordo com a polícia, Cunha foi preso com a barba grande. O retrato-falado mostra um assassino barbeado.

Sobre os problemas dele com a Justiça, Otília se mostrou surpresa. "Ninguém sabia do seu passado, nem que ele estava foragido. A nossa casa abriga homens de várias regiões do país, mas com documentos e atestados de bons antecedentes", completou.

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