Os diretores das 1.064 escolas municipais do Rio gastam mais tempo resolvendo questões administrativas do que acompanhando a evolução dos 650 mil alunos da rede. Segundo pesquisa feita com 976 diretores, 44,51% se dedicam mais a normas administrativas do que ao aprendizado dos alunos (35,63%). Fazem isso, em parte, porque faltam funcionários nas escolas.
Tarefas como controlar a merenda, carimbar cadernetas e preencher relatórios tomam mais tempo do que discutir com os professores as dificuldades das crianças. O levantamento foi feito no fim de outubro, quando o município aplicou a Prova Rio aos alunos do 3.º e 7.º ano para testar o nível de aprendizado.
"O nosso sonho é que os diretores prestem mais atenção ao aspecto pedagógico", diz Cláudia Costin, secretária municipal de Educação. "Mais importante do que ter ou não a quadra coberta é saber se as crianças estão aprendendo." A pesquisa revela que os diretores são experientes, mas leem pouco (63% só leem de dois a quatro livros de educação por ano) e estão sobrecarregados com a falta de pessoal administrativo (queixa de 67,61%).
Não existe uma solução a curto prazo para facilitar a vida dos diretores. A secretária reconhece a falta de funcionários, mas admite que não tem condições de atender à demanda rapidamente. "Nós atingimos o limite da responsabilidade fiscal. Para ajudá-los, estamos tornando as tarefas mais fáceis, informatizando as escolas."
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