Oito anos depois do surgimento da primeira pílula contra disfunção erétil (o Viagra), a chegada ao mercado brasileiro de outros medicamentos com a mesma propriedade vem embalada na popularidade do produto entre os homens com impotência ou problemas de ereção.
Em 2005, só o Viagra vendeu cerca de 700 mil comprimidos por mês, sendo o remédio mais consumido por brasileiros no ano passado, conforme números da IMS Health, empresa que audita as vendas do mercado farmacêutico. Somando-se as vendas do Viagra com a do concorrente Cialis, o resultado representa 36% do total de medicamentos vendidos no país.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que existem hoje aproximadamente 152 milhões de portadores da doença no mundo, 12 milhões deles no Brasil. Com o aumento da longevidade e o maior risco do problema entre os homens mais velhos, estima-se que, em 2025, serão 322 milhões de pacientes.
Na última semana, uma pesquisa divulgada pela Bayer, empresa alemã fabricante do Levitra, pretende tornar a disputa pelo mercado brasileiro de remédios para a doença ainda mais acirrada. Realizado com um grupo de 1.057 homens da Europa, México e Estados Unidos, todos com idade acima de 18 anos e com problemas de ereção, o levantamento comparou as moléculas da Vardenafila, príncipio ativo do Levitra, e da Sildenafila, príncipio ativo do Viagra.
De acordo com o estudo, o Levitra obteve o melhor desempenho em uma série de índices, como o que mede a satisfação de rigidez da ereção e o de manutenção da ereção a ponto de finalizar com sucesso a relação sexual. "Essa pesquisa prova que a Vardenafila é a molécula mais moderna e eficaz atualmente no mercado", diz o gerente médico da Bayer, Alexandre Schiola.
Para o chefe do setor de urologia do Hospital de Clínicas da UFPR, Luís Carlos Rocha, o príncipio ativo mais eficaz depende de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente. "Depende de alguns fatores, como a idade do paciente e do tempo de efeito desejado para cada situação."
Em todo o país, segundo pesquisa da consultoria Close-Up de julho deste ano, a Vardenafila (Levitra) é a preferida dos médicos, com 35,9% das prescrições, seguida pela Tadalafila (Cialis), com 35%, e depois a Sildenafila (Viagra), com 28,36%. A principal diferença entre príncipios ativos é o tempo de duração do remédio e os efeitos colaterais. O Cialis tem o efeito mais duradouro, até 36 horas, enquanto o Levitra dura até 8 horas e o Viagra até 6 horas. (BB)
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