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caos aéreo

Distância entre aviões é reduzida para melhorar tráfego nos aeroportos

O governo reduziu pela metade a distância entre as aeronaves em movimentação no ar para aumentar a capacidade do espaço aéreo e melhorar o tráfego aéreo no fim de ano nos principais aeroportos do país. O procedimento será implementado em Brasília, São Paulo, no Rio de Janeiro e na Região Sul.

"Com isso, eu consigo ter aerovias mais próximas umas das outras e aumentamos o número de aeronaves que podem estar voando simultaneamente no espaço aéreo", explicou o diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro Ramon Borges. Segundo ele, a redução da distância entre as aeronaves de dez milhas para cinco milhas faz parte de um planejamento que já vinha sendo feito pelo órgão "há bastante tempo".

A medida foi anunciada nesta sexta-feira (2) junto com uma série de iniciativas da Secretaria de Aviação Civil para evitar problemas com o aumento do fluxo de passageiros nos principais aeroportos no final do ano. De acordo com o ministro, Wagner Bittencourt, as ações foram elaboradas em conjunto pelas autoridades do setor aéreo e as empresas que operam na prestação desses serviços. "A gente tem certeza que as medidas vão atender porque foi planejado por pessoas que conhecem a operação do aeroporto", ressaltou.

Ações

As ações levam em conta um aumento de 12% no tráfego aéreo em dezembro, com o embarque de 16 milhões de passageiros, 85% deles nos terminais de Brasília, Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). Esse aumento de público, entretanto, não deverá causar, segundo Bittencourt, grandes problemas nos terminais. "Existe toda uma ação planejada em conjunto entre o setor público e o privado para que a gente possa atender ao usuário da melhor forma".

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai escalar 200 funcionários por turno para tirar dúvidas de usuários. "Estão capacitados para identificar as pessoas que têm dificuldade de usar os aeroportos", destacou Bittencourt.

Também participarão da mobilização a Polícia Federal, que aumentará o efetivo médio em 70% em dezembro e janeiro e a Receita Federal, com um incremento de 50% nas equipes. As companhias aéreas se comprometeram a reduzir o tempo de espera no check-in e evitar overbooking.

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