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Óbitos

Mortes violentas no Brasil têm crescimento de 1,3% em 2011

As mortes por causas violentas no Brasil (homicídios, acidentes de trânsito e quedas acidentais) somaram 111.546 em 2011, contabilizando um crescimento de 1,3% em relação ao que foi registrado no ano anterior. As mortes por causas externas são, no Brasil, o terceiro principal grupo de causa de óbitos na população em geral. As mortes violentas também são a primeira entre os jovens de 15 a 24 anos, segundo as Estatísticas do Registro Civil 2011, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

1.026.736 casamentos foram registrados em 2011, 5% a mais do que houve no ano anterior. A taxa de nupcialidade, no Brasil, está em 7 casamentos para mil habitantes de 15 anos ou mais.

38,1% foi o crescimento das chamadas mortes ignoradas em comparação a 2010. Apesar do porcentual ser de 1,4% do total de óbitos, o crescimento em relação ao ano anterior foi expressivo, o que é um alerta para cartórios, familiares e estabelecimentos de saúde e demais entidades envolvidas na produção das informações sobre mortes, diz o instituto. A redução do sub-registro de mortes no Brasil é o principal desafio para qualificar as estatísticas do país.

Os brasileiros nunca se divorciaram tanto. A consta­­tação está na pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2011, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2011, foram concedidos 351.153 processos judiciais ou escrituras públicas de divórcio. Comparado a 2010, o número representa um crescimento de 45,6% no total de separações desse tipo no país. Só no Paraná, houve um crescimento de 35,4% no número de pessoas que apartaram as escovas de dentes.

INFOGRÁFICO: Taxa de divórcios no Brasil registrada em 2011 é a maior desde 1984

A taxa geral de divórcios que aparece na pesquisa, de 2,6 por mil, foi a maior da série histórica do IBGE, iniciada em 1984. O indicador é obtido pela divisão do número de casamentos dissolvidos pela população, multiplicando-se o resultado por 1.000. Para a instituição, o aumento foi impulsionado por mudanças legais que facilitaram a dissolução de uniões, instituída em 1977 pela Emenda Constitucional n.º 9.

A pesquisa mostra que a cada época em que ocorreu alteração na legislação sobre divórcio houve elevação do patamar das taxas de divórcios. "Houve aumento significativo em 1989, em decorrência da mudança que ocorrera no ano anterior, a qual reduziu os prazos mínimos para iniciar os processos. Em 2007, a possibilidade de divórcio por via administrativa também impulsionou o crescimento da taxa. Em 2010, a supressão dos prazos em relação à separação fez com que a taxa de divórcio atingisse o valor de 1,8 (por mil), porém isso ocorreu no segundo semestre. O ano de 2011 foi o primeiro no qual as novas regras foram observadas ao longo de todo o período, mostrando o impacto das alterações sobre a dissolução dos casamentos", diz o estudo.

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