O Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride) divulgou, nesta quinta-feira (28), o retrato-falado de duas mulheres suspeitas de envolvimento no desaparecimento da menina Stefani Vitória Rochinski, de 10 anos. A criança foi vista pela última vez em 4 de maio, em Porto Amazonas, nos Campos Gerais, após sair de casa para ir à escola.
O retrato-falado das suspeitas foi feito com base no depoimento de uma testemunha que procurou o Sicride no início deste mês. Em depoimento, ela informou que viajava com carro em uma estrada, em uma localidade conhecida como Colônia Quero-Quero, quando o veículo apresentou problemas mecânicos.
A testemunha afirmou ter visto um Ford Focus preto estacionado na contramão da mesma estrada. Pouco depois, um Hyundai 130 teria chegado e parado perto. Uma mulher teria descido do veículo e ido em direção ao Focus, onde pegou uma menina loira que aparentava ser Stefani. De acordo com o relato da testemunha, a criança abraçou a mulher e parecia estar calma.
A polícia localizou também outra testemunha que disse ter visto um carro bege circulando em Porto Amazonas, nos dias que antecederam o desaparecimento de Stefani. De acordo com o Sicride, a mulher que estava no Ford Focus tinha pele morena, cabelos escuros, de estatura de cerca de 1,65m, pesando em torno de 60 quilos e com idade entre 40 e 45 anos.
A mulher que estava no Hyundai seria loira, de cabelos curtos, com idade entre 40 e 50 anos. Informações que ajudem a polícia chegar às suspeitas podem ser repassadas anonimamente ao Sicride pelo telefone (41) 3224-6822.O desaparecimento
Stefani Vitória Rochinski saiu do sítio onde mora com a família às 6h50 de 4 de maio para tomar o ônibus que a levaria ao Colégio Estadual Coronel Amazonas, no Centro de Porto Amazonas. O ponto fica a cerca de um quilômetro da casa da família da garota. A menina vestia uma calça preta do uniforme escolar, uma blusa roxa, tênis brancos e carregava uma mochila marrom. Uma testemunha disse ter visto Stefani no ponto, mas a criança não chegou a embarcar no ônibus.
Por uma semana, a polícia e o Corpo de Bombeiros fizeram buscas na zona rural de Porto Amazonas, mas Stefani não foi encontrada. Até mergulhadores chegaram a procurar a menina ao longo do Rio Iguaçu, que corta os limites do município. Um suspeito chegou a ser preso pela polícia, mas foi liberado por falta de provas.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
-
“Não são bem-vindos a Paris”: delegação de Israel é hostilizada antes da abertura da Olimpíada
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião