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Paraná

DNIT faz paralisação para exigir reestruturação do órgão

Os 130 servidores do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) do Paraná estão de braços cruzados. A paralisação de advertência começou na última sexta-feira (26) e se estende até quarta-feira (31) - quando os funcionários voltam aos postos de trabalho. A paralisação acontece em todo o Brasil.

A principal reivindicação da categoria é uma reestruturação do órgão que inclui, entre outras coisas, a contratação imediata de pessoal, plano de cargos e carreiras, reajuste salarial e o fornecimento de equipamentos de trabalho. A proposta dos funcionários será levada ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, durante uma reunião marcada para quarta-feira.

A paralisação do DNIT afeta diretamente a fiscalização nas rodovias federais que cortam o Paraná, a hidrovia e a ferrovia. "Desde sexta-feira, por exemplo, nenhum funcionário está fazendo o trabalho no controle de balança nas estradas. Este é apenas uma das tarefas paralisadas", explicou Alci Eduardo Gomes - funcionário do DNIT e vice-presidente da Associação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).

Além da falta de fiscalização, estão comprometidos serviços como consulta de projetos, de processos, obras, licitação, entre outros. O serviço que o motorista tem para recorrer de multas (aplicadas em rodovias federais) também está temporariamente comprometido. A orientação do DNIT é que as pessoas procurem o órgão na quarta-feira - quando o trabalho será normalizado.

"A comissão nacional de negociação vai se reunir com o ministro (Planejamento) para exigir uma postura do governo. Dependendo do resultado deste encontro, a categoria pode até deflagrar greve por tempo indeterminado", completou Gomes. A comissão espera uma resposta do ministério sobre o estudo de reestruturação do órgão feito pelo DNIT e avalizado pelo ministério dos Transportes.

A reestruturação se faz necessária, explica Gomes, em decorrência da mudança do DNER para DNIT, em 2001. "Desde então nosso trabalho aumentou muito e a contratação de pessoal, por exemplo, não acompanhou. Além disso, as obras previstas no PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) tem o DNIT como carro chefe", argumentou.

A categoria volta a se reunir na quarta-feira (1º) em assembléia nacional para avaliar a reunião com o ministro Paulo Bernardo. A hipótese de greve por tempo indeterminado não está descartada e pode já ter início na próxima semana.

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