O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit) não descarta a possibilidade de pedir, junto ao governo federal, regime de urgência para que não seja necessária a abertura de licitação para a reconstrução da cabeceira da ponte sobre a represa do Capivari, que desabou em janeiro de 2005.
O coordenador do Dnit no Paraná, David Gouveia, que viaja nesta terça para Brasília, admite que o terreno continua cedendo. "A terra ainda está deslizando. A erosão não parou e o tempo ruim prejudica ainda mais as estruturas que ainda estão de pé. Normalmente teríamos que esperar de cinco a seis meses para o período de licitação. Com o regime de urgência, isso não seria necessário".
Para que uma empresa comece as obras na ponte sem a necessidade de licitação, alguns cuidados precisam ser tomados. "É preciso que a empresa seja sólida, que prove tem a experiência que este tipo de construção exige", disse Gouveia.
O projeto de reconstrução já foi feito e Dnit aguarda apenas a análise do governo. "A proposta mais viável e econômica seria a manutenção da estrutura atual. Avançaremos mais 40 metros de pista para garantir a solidez da nova estrutura", afirmou Gouveia.
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