Brasília Depois de um plano de emergência para tapar buracos em rodovias, o governo iniciará no próximo dia 17 um programa para recuperar, em dois anos, a sinalização de 48 mil quilômetros de rodovias federais. Batizada de Pro Sinal, a operação receberá investimentos totais de R$ 275,3 milhões, sendo que R$ 137,1 milhões serão aplicados neste ano.
O programa foi lançado ontem, na sede do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), em solenidade que teve a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para tocar os serviços, foram contratadas 33 empresas, a partir de processo de licitação iniciado em novembro do passado e concluído em junho deste ano.
"Estaríamos em falta com a segurança se não cuidássemos da sinalização", disse o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira Passos, durante o lançamento do programa, que prevê serviços como instalação e troca de placas de sinalização e pintura de faixas.
Minas Gerais, que tem a maior malha rodoviária federal do país, será também o estado que receberá, individualmente, a maior quantidade de recursos desse programa. Do total de R$ 275,3 milhões, R$ 50,7 milhões serão aplicados na recuperação da sinalização em 9.065 km de estradas federais em Minas.
No estado de São Paulo serão aplicados R$ 7,2 milhões para recuperar a sinalização de 1.141 km, incluindo trechos da Fernão Dias, da Régis Bittencourt (BR-116) e da BR-153 (Transbrasiliana).
Além do anúncio do Pro Sinal, o ministro dos Transportes fez um balanço da operação tapa-buraco. O polêmico programa, alvo de críticas da oposição e de técnicos na área de rodovias, foi iniciado em janeiro e caminha para seu final. Até o dia 29 do mês passado, foram concluídas as obras em cerca de 20,3 mil quilômetros de rodovias, o que equivale a 78,3% do programa. Passos esclareceu que as obras da operação tapa-buracos vão continuar apesar de a maior parte dos contratos emergenciais (fechados sem licitação) terminarem amanhã.
Segundo ele, haverá continuidade das obras tanto nas rodovias em que os trabalhos estão sendo executados com base em contratos já licitados, quanto em obras emergenciais (sem licitação) cujos contratos foram assinados depois do início oficial do programa, no dia 9 de janeiro.
O ministro aproveitou o evento para defender a operação tapa-buraco. "Houve polêmica sobre se deveríamos fazer ou não a operação, mas hoje a população é agradecida e vê que faz diferença andar em uma estrada esburacada e em uma rodovia em que se pode rodar com tranqüilidade".
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