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Uma sindicância instaurada pelo Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) para apurar o caso de uma paciente que ficou 11 horas esperando por um neurologista, em Foz do Iguaçu, foi arquivada quase dois anos após o caso. A Gazeta do Povo noticiou em 3 de novembro de 2009, com informações da RPCTV, que Roseni da Silva, de 53 anos, foi para o Pronto Atendimento da Avenida Paraná, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, e recebeu o diagnóstico de que tinha tido um AVC (acidente vascular cerebral).

A paciente chegou à unidade de saúde por volta das 9 horas e teve o caso diagnosticado por um clínico geral. Ela foi medicada e ficou em observação, pois era preciso que um especialista – no caso um neurologista – fizesse outros exames. A mulher ficou na unidade de saúde até as 22 horas – 11 horas após dar entrada na unidade de saúde -, quando foi transferida para o Hospital Costa Cavalcanti, pois o neurologista não apareceu.

Após a reportagem, o CRM-PR passou a investigar o caso e uma resposta foi enviada à Gazeta do Povo em setembro de 2011. Segundo o ofício enviado pelo CRM à Gazeta do Povo, "não foi possível identificar o suposto caso noticiado, portanto foi aprovado o arquivamento da presente sindicância".

A assessoria de imprensa do CRM informou, por meio de nota, que não constava nos registros do serviço público de Foz do Iguaçu e nem do Hospital Costa Cavalcanti a entrada de paciente com aquela idade. Foram encontradas informações sobre uma mulher chamada Roseni da Silva, mas com 36 anos. Essa mulher, segundo o CRM, foi ao hospital por causa de uma gravidez de risco e não por causa de um AVC.

"Sem identificar tal paciente, seus familiares e o efetivo local onde supostamente teria ocorrido fato de negligência médica, a corregedoria arquivou o procedimento", informou a nota da assessoria de imprensa do CRM-PR.

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