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Rio Branco do Sul e Itaperuçu

Dois empresários são presos por desvio de dinheiro do transporte escolar

Dois empresários foram presos na manhã desta segunda-feira (18) por serem suspeitos de participar de um esquema de desvio de dinheiro na região metropolitana de Curitiba. Segundo o Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR), a fraude ocorria por meio de licitações do transporte escolar em Rio Branco do Sul e Itaperuçu. A Justiça já determinou a quebra do sigilo bancários dos dois presos.

Os empresários, que são pai e filho, tiveram a prisão temporária decretada por cinco dias. Eles são proprietários de duas empresas de ônibus, que ganharam as licitações para o transporte escolar nas cidades. De acordo com o MP-PR, as empresas envolvidas no esquema são a Nenetur Transportes Ltda e a Ntur Transportes Ltda, de Rio Branco do Sul e Itaperuçu, respsctivamente. O pai é o proprietário da empresa de Rio Branco do Sul, enquanto o filho é o dono da empresa de Iteperuçu.

As empresas são acusadas de não ter capacidade para atender a demanda dos municípios. Por isso, faziam subcontratações, o que é proibido pela lei de licitações.

Segundo o MP-PR, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos com o auxílio de peritos do Instituto de Criminalística. Documentos foram apreendidos também nas prefeituras dos dois municípios. Há a suspeita de envolvimento das prefeituras, vereadores e servidores no esquema, que vão ser investigados.

O MP-PR também deve investigar outras supostas irregularidades nas licitações dos municípios, assim como a participação das duas empresas de transporte em outros processos.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com as prefeituras dos municípios e aguarda um posicionamento sobre o caso, mas até as 18 horas não obteve respostas. Os advogados de defesa dos acusados informaram que não iriam se pronunciar nesta segunda-feira (18).

Operação

A operação "Caminho Certo", como foi batizada, foi feita pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a Promotoria de Justiça de Rio Branco do Sul e auditores da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba.

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