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São José dos Pinhais

Dois feridos em acidente de avião

Depois de não ter conseguido subir, monomotor foi deslocado pelo vento e bateu contra o muro do aeroclube | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Depois de não ter conseguido subir, monomotor foi deslocado pelo vento e bateu contra o muro do aeroclube (Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo)

Um acidente com um avião monomotor deixou duas pessoas feridas em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no fim da tarde de ontem. A aeronave não conseguiu ganhar altura no momento da decolagem e acabou batendo em um muro. O copiloto Marcos Parteca, 38 anos, foi encaminhado por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendi­­mento ao Trauma em Emer­­gência (Siate) para o Hospital do Trabalhador com ferimentos leves. Já o piloto, de 53 anos, identificado apenas como Túlio, sofreu múltiplas fraturas. Ele foi levado pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até o Hospital Vita.

O acidente ocorreu por volta das 17h15 no aeroclube de São José dos Pinhais, localizado na Rua Joroslau Sochaki, no bairro Ipê. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o monomotor pousou no local e ficou parado por cerca de cinco minutos. Depois partiu para a decolagem, mas não conseguiu atingir altura suficiente. O vento deslocou o avião de pequeno porte, que se chocou contra um dos muros do aeroclube. "Quando chegamos, encontramos a aeronave caída. Uma das vítimas ainda estava presa no avião, mas conseguimos tirá-la rapidamente", diz o capitão do Corpo de Bombeiros Édson Manassés.

Ainda não se sabe exatamente o que causou o acidente, mas a pista molhada pode ter contribuído. A aeronave é de Guara­­puava, na Região Central do estado.

Segundo acidente

Este é o segundo acidente envolvendo pequenos aviões neste mês na região metropolitana. Há duas semanas, no último dia 15, uma aeronave experimental, modelo KR-2, caiu na cidade de Piraquara. O piloto não conseguiu fazer o pouso na pista do Graciosa Ultraleve Clube do Paraná e teve de desviar de algumas casas antes de cair em um banhado. Ele sofreu escoriações no rosto e recebeu alta no Hospital Cajuru logo no dia seguinte ao acidente.

O avião era de propriedade do próprio piloto e, neste caso, uma pane no motor impediu o ultraleve de pousar corretamente. "O número de aeronaves tem aumentado, o que faz com que o risco de acidentes também cresça", diz Manassés.

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