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Oliveira (esq) foi preso em flagrante na última sexta-feira (9). Silva (dir) foi preso na residência dele na segunda-feira (12) | Adriano Ribeiro
Oliveira (esq) foi preso em flagrante na última sexta-feira (9). Silva (dir) foi preso na residência dele na segunda-feira (12)| Foto: Adriano Ribeiro
  • Carlos Kato Gomes é procurado pela polícia. Ele é suspeito de integrar o grupo que realizou o sequestro

Dois homens suspeitos de efetuar um sequestro-relâmpago na última semana foram detidos pela polícia em Curitiba. As prisões foram anunciadas na tarde desta quarta-feira (14) pela Delegacia de Furtos e Roubos (DFR). Outro rapaz que também estaria envolvido com o crime já está identificado, mas ainda não foi preso. Este foragido e um dos acusados presos são estudantes de Tecnologia Logística em uma faculdade particular da capital paranaense.

Segundo informações da DFR, três homens vestidos de terno e gravata abordaram uma mulher na tarde da última sexta-feira (9)no bairro Alto da Glória, quando a vítima entrava no veículo dela, e iniciaram o sequestro-relâmpago.

Eles a fizeram retirar dinheiro em três lotéricas diferentes. Os valores dos saques foram de R$ 500, R$ 400 e R$ 100. Como o limite de R$ 1 mil havia estourado, os rapazes pegaram o cartão de crédito da mulher e tentaram comprar um computador em uma loja de informática do centro da cidade. O produto iria custar cerca de R$ 2 mil. Com o cartão, a compra não foi efetivada, o que fez com que os ladrões utilizassem o talão de cheques da vítima.

O vendedor desconfiou da ação dos homens e ligou para a polícia. Gustavo Bonfim Oliveira, de 22 anos, acabou preso em flagrante enquanto esperava a liberação da mercadoria. Depois de mais investigações, os policiais prenderam, na segunda-feira (12), Sirineu Silva, 22, na residência dele na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Com ele, foram encontradas provas do envolvimento dos rapazes com mais uma ocorrência. "Apreendemos um revólver calibre 38 e objetos de outra mulher que havia sido assaltada há duas semanas", conta o delegado chefe da DFR, Luiz Carlos Oliveira.

Um homem identificado pela polícia como Carlos Kato Gomes ainda é procurado por ser suspeito de integrar o grupo que realizou o crime. Os homens presos estão na carceragem da DFR e vão responder pelo crime de extorsão mediante sequestro, que prevê uma pena de seis a doze anos de prisão. Silva ainda vai responder por porte ilegal de arma de fogo.

A polícia vai investigar o envolvimento do trio com outros crimes e verificar se mais pessoas estão relacionadas com os crimes.

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