Dois homens se apresentaram, na quinta-feira, na Delegacia de Homicídios, e confessaram o crime cometido contra o estudante francês Vincent Thomas Melin, 19 anos, morto na madrugada do último domingo, no Centro Histórico de Curitiba. Conforme o delegado Rubens Recalcatti, a alegação foi de que houve uma discussão entre o grupo e que, por legítima defesa, um deles teria desferido um golpe com um canivete. Os suspeitos estão em liberdade, mas serão indiciados por homicídio e agressão. O delegado avisa que mesmo com a elucidação, o inquérito policial deverá continuar aberto até comprovação de laudos do Instituto Médico Legal e da Criminalística. Posteriormente, o documento será enviado ao Poder Judiciário.
Os dois suspeitos terão as identidades preservadas a pedido judicial. O publicitário e vendedor G.B.S, 33 anos, assumiu a autoria do ferimento da vítima. O amigo, o projetista, E.M., de mesma idade, teria presenciado toda a cena. No depoimento da dupla, alegaram que Melin teria desferido um "mata-leão" (técnica de sufocamento na altura do pescoço) em G.B.S. "Por isso, a alegação de legítima defesa", avisa Recalcatti.
Conforme relatos, os homens teriam se encontrado na casa de um deles, na região central, ingerido muito álcool e teriam se encontrado com Melin quando esse percorria a Rua João Manoel, em direção a sua casa na Rua Carlos Cavalcanti. Após a briga que causou a morte de Melin, os dois teriam ido a um show no Alto São Francisco e teriam sabido da morte do rapaz somente no dia seguinte. Novas imagens cedidas do local ajudaram na alegada comprovação da autoria do crime, ocorrido por volta das 2h40.
