Um doleiro de Curitiba, que durante a "Operação Pôr-do-Sol" da Polícia Federal, estava fora da cidade, se apresentou na manhã desta terça-feira (04) na superintendência da PF.

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O doleiro é suspeito de participar de um esquema, supostamente comandando pelo grupo Sundown, de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, entre outros crimes, com dívidas fiscais de aproximadamente R$ 150 milhões.

De acordo com a assessoria da PF, o doleiro teve a prisão preventiva decretada e ficará detido na própria superintendência. Dois empresários e dois auditores fiscais, todos acusados de envolvimento no esquema, permanecem presos. A Justiça Federal transformou a prisão temporária (5 dias) destes quatro em preventiva.

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No fim da tarde desta segunda-feira, cinco pessoas foram soltas: um empresário, um consultor, um advogado, um contador e um doleiro. Todas elas, segundo a assessoria da PF, ficarão à disposição da PF para eventuais esclarecimentos.

Operação

Na última quinta-feira, a PF de Curitiba realizou a "Operação Pôr-do-Sol" que acabou com a prisão de dez pessoas. Além dos mandados de prisão - oito foram cumpridos em Curitiba, um em São Paulo e um em Porto Velho, Rondônia, a PF cumpriu 25 mandados de busca e apreensão.

A investigação começou há três anos e partiu do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que, desconfiando da movimentação financeira do grupo, informou à PF, que ao lado do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal conduziram a investigação.

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