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Cascavel – A dona de casa Carmem Regina Ulzefer, 58 anos, acusada de causar a morte da universitária Thielle de Castro, 20 anos, e ferimentos em várias pessoas com sua Pajero na noite de domingo em Cascavel, deixou o hospital e foi conduzida para a 15.ª Subdivisão Policial (SDP). Depois de depor por 1 hora e 20 minutos, ela foi presa sob a acusação de homicídio doloso (com intenção de matar).

Com o braço esquerdo enfaixado, Carmem saiu do Hospital Doutor Lima por volta das 13 horas numa viatura da Polícia Civil. Na saída, algumas pessoas que estavam em frente ao prédio gritaram "assassina". No depoimento ao delegado da 15.ª SDP, Anderson Franco, ela disse que não teve a intenção de avançar contra as pessoas que estavam na lanchonete. Ela também confirmou a versão de seu advogado, Hélio Hideria Júnior, de que teria se confundido com os pedais da Pajero, acelerando em vez de pisar no freio.

O marido dela, o médico Edmar Ulzefer, também prestou depoimento à polícia, anteontem à noite. Ele negou que estivesse na lanchonete e que tenha uma amante. No depoimento, Edmar afirmou que estava dentro da Pajero, contrariando a versão da maioria das testemunhas que afirmaram à polícia de que ele estava na lanchonete com outra mulher. O advogado Hélio Hideriha já ingressou com um pedido de liberdade provisória para a Carmen na 3.ª Vara Criminal de Cascavel.

A dona de casa não tem curso superior e está em uma cela comum na cadeia pública da cidade, mas devido ao fato de ainda estar se recuperando de uma cirurgia ortopédica, foi colocada em uma cela separada das demais presas.

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