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"Pinpoo" é a mistura de pincher com poodle e fará 11 meses neste mês | Arquivo Pessoal
"Pinpoo" é a mistura de pincher com poodle e fará 11 meses neste mês| Foto: Arquivo Pessoal

O cachorro "Pinpoo" deveria ter viajado de Porto Alegre (RS) para o Espírito Santo no dia 2 de março em voo da Gol, mas nunca chegou. A dona do cão, a aposentada Nair Flores, de 64 anos, seguia para mesmo destino em outra companhia aérea que só recebe animais com menos peso. Soube que o cão não chegaria, quando parou em uma conexão em Minas Gerais, e foi avisada por telefone que "Pinpoo" teria fugido antes do embarque.

O retorno da visita na casa da filha em Guarapari (ES) que duraria até 15 de março, foi antecipado para o dia 8. "Nem vi o mar, voltei antes porque queria procurar o "Pinpoo". Estava tão nervosa que passei mal durante o voo", disse Nair.

Desde então, a busca no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, nao para. "Somos muito apegados, ele dormia na cama comigo. Já procurei pelas matas do aeroporto gritando o nome dele. Se tivesse me ouvido, teria vindo correndo", afirmou. Nair até espalhou peças de roupas dela pelas árvores para tentar atrair o cão pelo cheiro, mas não teve sucesso.

"Pinpoo" mescla as raças pincher e poodle, por isso tem este nome, e fará 11 meses neste mês. O animal foi doado a Nair pela filha, para substituir o cão que ela perdeu em janeiro.

A aposentada pagou R$ 684 mais a caixa pelo serviço de transporte do cão. Não pediu o reembolso. Porém, registrou boletim de ocorrência e pretende acionar a Justiça, caso não encontre o bicho.

Para Nair, a sensação é de um filho sequestrado. "Não acredito que ele esteja no aeroporto. Ou morreu ou foi roubado. Ele é bem amistoso, gosta de colo. É um cão caseiro, não sabe viver sozinho. Alguém pode ter levado."

A Gol informou que está apurando o caso e tem prestado apoio à cliente.

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