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história

Dona Rosa: uma vida marista

 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
(Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

Nascida em janeiro de 1925, Rosa Pereira Pacífico Prochnow guarda mais semelhanças com a história do Colégio Santa Maria do que uma data de aniversário. Sua mãe lavava roupa para os “irmãos”, caminho que ela seguiu, em 1952. Viúva e com uma filha para criar, bateu na porta do Juvenato dos Irmãos. “O irmão Davizinho era diretor e me disse ‘minha filha, vamos construir um lugar para você’.”

Ganhou lavanderia com máquinas de lavar e secar. Foi a primeira de muitas coisas que conquistou graças à fé marista, conta. Sua filha ganhou bolsa no Divina Providência, e ela própria voltou a estudar. Em 1971, foi convidada a ser diretora do colégio. Cuidar do ponto, limpeza, botar ordem na casa. Um belo dia, o colégio pediu que ela encontrasse alguém “tão bom quanto ela” para abrir a cantina. No dia seguinte ela chegou com a indicação: Ana Maria, sua filha. Hoje, quem comanda é Cláudia (filha de Ana).

Mãe Rosa, como é chamada pelos Maristas, virou “irmã” oficialmente, em 1975, com diploma assinado pelo papa (e hoje santo) João Paulo II. “Tudo eu devo a eles”, conta, cheia de saúde, aos 90 anos. Com os bisnetos, já são quatro gerações no Santa Maria. Mas seu grande orgulho é o aniversário da filha: 6 de junho, dia de Marcelino Champagnat.

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