A Justiça de Londrina decidiu que o pecuarista André Carioba deve se manifestar em juízo a respeito da ação que proíbe o abate de seu rebanho, com suspeita de aftosa. A partir da data de notificação, que deve ser realizada nesta quinta-feira (9), o proprietário terá cinco dias para comparecer ao tribunal.
Na avaliação feita pelo Ministério da Agricultura, o valor de idenização seria de R$ 1,28 milhão. Porém, as duas partes não chegaram a um acordo e Carioba manteve a liminar que impede o sacrifício de seu gado. Com isso, uma resolução para o Paraná ficar novamente livre da aftosa deve demorar ainda mais.
Nesta quarta-feira, o advogado de Carioba, Ricardo Pereira, afirmou que a decisão não é somente econômica. Pereira disse que discorda dos critérios adotados para a decretação de foco de aftosa no estado.
Para ele, os exames deram negativos e na Justiça conseguirá comprovar que o rebanho de seu cliente está limpo da aftosa. Com isso, o gado poderia ser novamente comercializado.
A Secretaria de Agricultura do Paraná informou que esperará o processo ser julgado na Justiça para se manifestar. Um novo laudo sorológico deve ser publicado nos próximos dias.
Veja na reportagem em vídeo a entrevista com o advogado Ricardo Pereira
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