O dono da loja de fogos de artifício que explodiu na quinta-feira (24), em Santo André, no ABC, em São Paulo, se apresentou nesta segunda (28) por volta das 10h30, informou a Polícia Civil. A tragédia matou duas pessoas e feriu pelo menos 12. Cem pessoas também ficaram desalojadas porque a explosão danificou seus imóveis.
De acordo com investigadores do 3º Distrito Policial da cidade, que não quiseram se identificar, Sandro Castelani, proprietário do estabelecimento comercial, foi prestar esclarecimentos com seu advogado na delegacia.
O tatuador Thiago Montanari, de 25 anos, uma das pessoas que ficaram feridas durante a explosão, também disse ter visto Castelani entrar na delegacia nesta manhã. "Ele entrou abaixo com a mulher. Os dois estavam juntos no banco de trás do carro do advogado", disse.
Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública não confirma a informação de que Castelani se apresentou no 3º DP.
Castelani estava desaparecido desde a data da explosão, mas não era considerado foragido porque não há pedido de prisão contra ele. Após prestar esclarecimentos, a polícia decidirá se irá indiciá-lo ou prendê-lo. Inicialmente, o dono da loja de fogos deverá responder por dois homicídios, lesões corporais, danos materiais e o chamado crime de explosão, que coloca em risco vidas e patrimônio.
Causas
As autoridades ainda não conseguiram determinar as causas da explosão. Segundos vizinhos, Castelani estava mexendo numa antena no telhado e provocou uma faísca. Em seguida, as luzes das casas piscaram. A porta da loja estufou e começaram as explosões.
Os peritos já pediram à Eletropaulo os registros do transformador que teria sofrido problema para saber o que realmente ocorreu. "Já sabemos que existiam pessoas sobre a laje mexendo numa antena. Isso aí afetou a rede elétrica. Estamos atrás dessa gravação da queda da tensão elétrica", afirmou o perito Nelson Gonçalves. Resquícios de pólvora, fiação elétrica e ferragens encontrados nos escombros também serão analisados.
No local onde houve a explosão, cinco casas continuam interditadas, porque a estrutura oferece riscos, segundo informações da Defesa Civil do município. Os imóveis terão de passar por uma reforma e, depois, por mais uma avaliação antes de os moradores voltarem para as casas.
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